terça-feira, 28 de abril de 2020

A membrana plasmática


A membrana plasmática é uma película fina que envolve o conteúdo da célula. É ela - a membrana – que regula a passagem e a troca de substancias (permeabilidade seletiva) entre a célula e o meio em que ela se encontra  
Várias substâncias se deslocam livremente, sem que a célula precise gastar energia, ou seja, elas entram e saem das células de forma passiva. É o caso do gás oxigênio e do gás carbônico, por exemplo. Já outras substâncias entram e saem das células de forma ativa. Ou seja, com gasto de energia.



A membrana plasmática é classificada como lipoproteica por apresentar em sua estrutura uma grande quantidade de fosfolipídios, colesterol e proteínas.

Geralmente, elas são compostas de uma porção fluida e uma porção sólida, representando os lipídeos e as proteínas respectivamente.
Os fosfolipídios e as proteínas são considerados os principais componentes moleculares de uma membrana plasmática. 

Em 1972, os biólogos estadunidenses Seymour Jonathan Singer e Garth L. Nicholson, perceberam que a dupla camada de fosfolipídios tem uma consistência oleosa e fluída. Por sua vez, as proteínas eram livres e mudavam de posição constantemente fazendo lembrar as peças de uma mosaico; nomeando a essa descoberta de “Modelo do Mosaico Fluido”. 
A quantidade de cada componente pode variar muito conforme a função, o tipo de célula e até mesmo a estrutura que essa célula está envolvida.

Os fosfolipídios possuem uma estrutura longa e complexa. Eles são lipídeos associados às moléculas de Fosfato. A sua principal função é manter a estrutura da membrana plasmática. 

gordura é uma grande aliada dos fosfolipídios. A substância é responsável por dar mais rigidez a bicamada lipídica, evitando a sua deformação. Isso acontece porque as moléculas de colesterol aumentam as propriedades da barreira da bicamada, diminuindo a sua mobilidade


As proteínas podem completar até metade da estrutura de uma membrana plasmática; elas exercem várias funções, sendo uma delas o transporte de substâncias importantes para a célula. Quando as substâncias dissolvidas na membrana plasmática não conseguem passagem por meio dos lipídeos, elas são colocadas para dentro e para fora das células por meio das proteínas.

As proteínas de uma membrana plasmática estão representadas por enzimas, glicoproteínas, proteínas transportadoras e antígenos.

Transporte de substâncias para a membrana plástica


O transporte de substâncias para as células pode ser realizado de duas formas:


Transporte ativo: nesse tipo de transporte, ocorre um gasto de energia no qual as partículas se deslocam da menor para a maior concentração. As substâncias transportadas dessa forma são: os íons sódio e o potássio, que garantem o impulso nervoso.


Transporte passivo: as partículas se movem, sem o gasto de energia, de locais mais concentrados para menos concentrado. Veja como esse deslocamento é feito:


Difusão Simples: nessa difusão a transferência de partículas ocorre de regiões mais concentradas para regiões menos concentradas. As substâncias atravessam a membrana ou pela própria membrana ou através de canais. Um exemplo de substâncias transportadas dessa forma são: oxigênio e o gás carbônico.

Difusão Facilitada: quando uma substância é transportada por meio da participação de proteínas presentes na membrana. Exemplo: aminoácidos e açúcares.

Osmose: a água é transferida de um meio menos concentrado (hipotônico) para um meio mais concentrado (hipertônico) com o objetivo de controlar as concentrações.


Referências:


Junqueira, L. C. & Carneiro, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª Edição. Editora Guanabara Koogan. 338 páginas. 2012.
Koeppen, B.M. & Stanton, B.A. Berne & Levi - Fisiologia. 6ª Edição. Editora Elsevier. 864 páginas. 2009.
Lopes, S. Bio – Volume Único. 1ª Edição. São Paulo: Editora Saraiva. 606 páginas. 2004.









Respiração celular: Cadeia respiratória (Fosforilação oxidativa)




A terceira e última etapa da respiração celular ocorre nas cristas mitocondriais. Essa etapa é chamada de fosforilação oxidativa, uma vez que se refere à produção de ATP a partir da adição de fosfato ao ADP (fosforilação). A maior parte da produção de ATP ocorre nessa etapa, na qual acontece a reoxidação das moléculas de NADH e FADH2.
Nas cristas mitocondriais são encontradas proteínas que estão dispostas em sequência, as chamadas cadeias transportadoras de elétrons ou cadeias respiratórias. Nessas cadeias ocorre a condução dos elétrons presentes no NADH e no FADH2 até o oxigênio. As proteínas responsáveis por transferir os elétrons são chamadas de citocromos.



À medida que vão sendo transferidos pela cadeia respiratória, os elétrons perdem energia e, no final da cadeia, conseguem se combinar com o gás oxigênio, formando água.
É importante lembrar que o gás oxigênio participa efetivamente da respiração celular nesta etapa, assim, sua ausência implicaria na interrupção do processo.
A energia liberada através da cadeia respiratória faz com que os íons H+ concentrem-se no espaço entre as cristas mitocondriais, voltando à matriz. Para voltar ao interior da mitocôndria, é necessário passar por um complexo proteico chamado de sintase do ATP, onde ocorre a produção de ATP. Nesse processo são formadas cerca de 26 ou 28 moléculas de ATP.


No final da respiração celular, há um saldo positivo total de 30 ou 32 moléculas de ATP: 2 ATP da glicólise, 2 ATP do ciclo de Krebs e 26 ou 28 da fosforilação oxidativa.


Referência:


AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia em Contexto. 1ª edição. São Paulo: Editora Moderna, 2013.

https://alunosonline.uol.com.br/biologia/cadeia-respiratoria.html

https://www.sobiologia.com.br/conteudos/bioquimica/bioquimica7.php

https://www.infoescola.com/bioquimica/cadeia-respiratoria/ 





https://brasilescola.uol.com.br/videos/respiracao-celular-cadeia-respiratoria.htm 

https://www.youtube.com/watch?v=0K7Ixbs8lBQ
https://www.youtube.com/watch?v=8zJjoJgNV-g